A Lua não é seca. Na verdade, partes do interior do satélite contêm mais água que regiões inteiras do manto da Terra. São 3,5 bilhões de bilhões de litros, água suficiente para encher o mar do Caribe, uma quantidade 100 vezes maior que o imaginado, de acordo com estudo que analisou amostras de magma contido dentro de pequenos cristais, trazidos da missão Apollo 17, há quase 40 anos.
A descoberta põe em questão a teoria mais aceita para a formação da Lua. Nela, um impacto gigante de um corpo celeste do tamanho de Marte teria colidido com a Terra e os detritos fundidos deste impacto formaram a Lua. No entanto, o grande impacto teria que ter gerado altas temperaturas, o que conflita com a nova descoberta de água no interior lunar.
“Nossos dados não excluem completamente a teoria do impacto. Só que ele não permite o alto teor de água lunar que descobrimos, já que a Lua seria o resultado da fusão quase total do material que entrou em órbita após o impacto. Porém, no vácuo do espaço, este material ficaria completamente desidratado”, explicou ao iG Erick Hauri, geoquímico do Carnegie Instituto e um dos autores do estudo publicado hoje (26) no periódico científico Science.
O mais surpreendente do estudo é que há mais semelhança entre a Lua e a Terra do que o esperado. Os resultados da análise mostram que a Lua é o único objeto em nosso Sistema Solar com teor de substâncias voláteis em seu interior tão semelhante ao manto superior da Terra. Saiba mais no http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/
A descoberta põe em questão a teoria mais aceita para a formação da Lua. Nela, um impacto gigante de um corpo celeste do tamanho de Marte teria colidido com a Terra e os detritos fundidos deste impacto formaram a Lua. No entanto, o grande impacto teria que ter gerado altas temperaturas, o que conflita com a nova descoberta de água no interior lunar.
“Nossos dados não excluem completamente a teoria do impacto. Só que ele não permite o alto teor de água lunar que descobrimos, já que a Lua seria o resultado da fusão quase total do material que entrou em órbita após o impacto. Porém, no vácuo do espaço, este material ficaria completamente desidratado”, explicou ao iG Erick Hauri, geoquímico do Carnegie Instituto e um dos autores do estudo publicado hoje (26) no periódico científico Science.
O mais surpreendente do estudo é que há mais semelhança entre a Lua e a Terra do que o esperado. Os resultados da análise mostram que a Lua é o único objeto em nosso Sistema Solar com teor de substâncias voláteis em seu interior tão semelhante ao manto superior da Terra. Saiba mais no http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/

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