Este é o Miscelânea, por Júlio Lucas

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Venda de motos no Nordeste ultrapassa região Sudeste


No registro do fotógrafo Zenilton Meira, um flagrante que 
ilustra bem o fenômeno do aumento da frota: um homem 
tange animais na zona rural de Jequié sobre sua moto
Pela primeira vez na história do Brasil, a Região Nordeste ultrapassou o Sudeste na venda de motos. A informação foi dada nesta segunda-feira (3) pela Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.
O aumento na renda dos brasileiros, a necessidade de se locomover de forma prática e econômica, e a facilidade na oferta de crédito foram os principais fatores que influenciaram o crescimento das vendas.
As vendas de motos no país quase triplicaram na última década e devem bater no fim do ano a marca histórica de dois milhões de unidades.
O Nordeste, depois de seis anos em ritmo acelerado, ultrapassou o Sudeste. Os nordestinos compraram 557 mil motocicletas entre janeiro e setembro de 2011. No Sudeste, foram 528 mil. No país inteiro já são mais de 18 milhões de brasileiros andando em motocicletas.
De acordo com a Abraciclo, um dos principais motivos para isso é que muitos nordestinos, principalmente no interior, estariam trocando os animais, como o jegue e o burro, pelas duas rodas. Em cidades do interior sem transporte público eficiente e com longas distâncias a serem percorridas, a moto tem se consolidado numa boa alternativa. 
Na Bahia - Em abril de 2010 dados da Abraciclo já apontavam esta tendência de crescimento dando conta de que a frota da Bahia foi ampliada em seis vezes na década, aumentando de 112,8 mil unidades em 2000 para 705,8 mil. Saltando da décima colocação no número de motos do País e a terceira do Nordeste para a sexta maior frota em nível nacional e a primeira entre os estados da região Nordeste.
Em Jequié - Ainda de acordo com dados do ano passado, no mês de agosto, a frota de motocicletas cadastradas no Detran, na cidade de Jequié chegava a 14.910, ultrapassando pela primeira vez o número de automóveis de passeio (13.752). Compreendendo o número total de veículos (motocicletas, automóveis, caminhonetas, caminhões, ônibus e microônibus) em torno de 37.059, a frota de motos já representava na ocasião 40,23%.

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