Morre Elizabeth Taylor

Liz Taylor no auge da carreira em Cleópatra 

Morreu nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (23) Elizabeth Taylor, aos 79 anos. De acordo com o agente e filho da atriz, Michael Wilding, a mãe faleceu vítima de insuficiência cardíaca. Internada no centro médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, há cerca de dois meses, com problemas cardíacos. 

Segundo o site Famosidades, desde 2004 Liz Taylor lutava contra uma doença que impedia seu coração de bombear sangue o suficiente para os demais órgãos do corpo. Há três anos, ela se submeteu a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. E há mais de cinco anos usava cadeira de rodas.

A atriz em seu primeiro papel, na série Lassie 

No comunicado, Wilding informou que a a mãe faleceu ao lado dos quatro filhos: "Apesar de ela ter sofrido diversas complicações, sua condição estava estável e era esperado que ela voltasse para casa em breve. Infelizmente, isso não aconteceu". Wilding disse ainda que sua mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida intensamente. "Apesar de sua perda ser devastadora, nós sempre seremos inspirados pela sua contribuição ao nosso mundo", disse. Segundo a rede ABC, a família pretende realizar um funeral particular até o final desta semana. 

Taylor nos últimos anos. Já lutando
contra problemas cardíacos

Elizabeth Taylor foi uma das maiores estrelas de Hollywood. Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estréia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. Nos anos 50 filmou dramas, como Um lugar ao Sol; Assim Caminha a Humanidade e A Última Vez Que Vi Paris.

Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos (oito ao todo), sendo o mais conturbado o com o ator britânico Richard Burton, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes e fez duplas em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Recebeu o primeiro Óscar da Academia em 1960 para Melhor Atriz (principal) pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 (pt: O Número do Amor). Nessa década, com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.

Foi amiga do Rei do Pop Michael Jackson, que dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl".

Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro. No passado, a estrela também já teve problemas com o vício em álcool e drogas.

Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a AIDS a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.
Com informações dos sites Famosidades e Wikpédia