Caçamba de prestadora da Embasa engolida por cratera provocada por ela mesma (foto: Blog de Ary Moura) |
Não é só em Jequié que a Embasa – Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. tem desagradado autoridades e população. No mês de setembro o prefeito de Salvador, João Henrique, anunciou que todas as licenças da Embasa, juntamente com outras três empresas, para a realização de obras, estariam suspensas. O prefeito da capital baiana explicou que iria exigir das empresas, para concessão da licença, que cumpram as normas do código municipal de obras e da lei que garante a reconstituição das ruas, avenidas e calçadas onde as obras foram realizadas, com material e qualidade idênticos aos que foram danificados.
O prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos, assinou decreto proibindo Embasa de fazer buracos na via pública. Meses antes o prefeito teria dito em reunião com responsáveis pela empresa de saneamento do Estado que não queria chegar a medidas extremas para serem resolvidos os problemas causados nas vias públicas.
No mês de junho, em Feira de Santana, de acordo com o site Jornal da Povo, um motociclista foi surpreendido por uma cratera que teria sido provocada pela Embasa na recuperação da tubulação que fornece água ao bairro, na avenida Tomé de Souza. Depois de concluído o serviço, a empresa não recuperou devidamente a pavimentação. Felizmente o condutor da moto Honda CG-150 sobreviveu ao acidente.
Em Jequié, são muitos serviços de recuperação malfeitos e constantes transtornos no trânsito por obras que parecem nunca ter fim. No mês de março deste ano, uma caçamba da empresa que prestava serviço para a Embasa foi engolida por uma cratera provocada por ela mesma na Vila Aeroporto.
Na manhã desta terça-feira (24) O secretário Municipal de Infraestrutura, José Augusto (Gutinha), falou na emissora de rádio 95 FM que a Prefeitura de Jequié vai multar a Embasa em 50 mil reais por causa dos transtornos causados nas obras de saneamento básico na cidade. Para tomar essa atitude o Secretário se baseou no Plano Diretor Urbano. O buraco agora é mais em baixo: a empresa terceirizada e responsável pelas obras de esgotamento sanitário, a CCM, alegou problemas contratuais com a Embasa e abandonou os serviços.
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