A Lei que regulamenta a classificação indicativa de programas, filmes ou quaisquer obras de audiovisual veiculadas por emissoras de televisão ainda sofre críticas de alguns setores que alegam tratar-se da volta da censura. Bem diferente de uma discussão em torno da liberdade de expressão, o que está em jogo neste caso é oferecer às crianças e adolescentes proteção contra conteúdos que sejam prejudiciais ao seu desenvolvimento.
Mesmo eu tendo uma inclinação ideológica libertária, creio que este controle ainda tem sido insuficiente para garantir o bom-senso das programações das TVs abertas. O ideal mesmo seria os próprios meios de comunicação em nosso país estabelecerem critérios de auto-regulamentação para este fim. As próprias organizações televisivas fiscalizariam umas às outras. Mas a impressão que temos ao nos depararmos com alguns programas de péssimo gosto e total desrespeito à família brasileira, é que as emissoras responsáveis por estes conteúdos não têm a menor capacidade de avaliar o que é adequado para ser veiculado em sua programação. Falta-lhes maturidade?
Há alguns anos fui surpreendido, num final de tarde de domingo diante da TV, por cenas de degola, gente queimada viva e mais uma cruel e criativa série de assassinatos. Era um filme de ficção numa emissora que para se estabelecer se auto-intitulou “a TV da família”. Quanta inocência! Não imaginava que aquilo era só um café-pequeno diante do que ainda estava por vir no mesmo canal.
Hoje fico simplesmente estarrecido com programas supostamente jornalísticos que expõem diariamente no horário sagrado do nosso almoço cenas reais de violência, sob a justificativa de que aquilo é “educativo para que os jovens não ingressem na vida do crime”.
Se não se tratasse de um mórbido absurdo, seria cômico quando o apresentador de um desses programas aparece na telinha anunciando mais uma seqüência de imagens repugnantes e informando que “por respeito ao Ministério Público, seremos obrigados a editar as imagens com o efeito mosaico” sobre pequena parte das cenas sanguinárias. Não seria por respeito às vítimas da carnificina e às famílias que estão diante da televisão que essas imagens nem deveriam ser veiculadas?
Até quando este banquete de banalização da violência, com imagens verídicas de amputações, torturas, assassinatos a sangue-frio, acidentes e linchamentos, permanecerá fazendo parte da refeição nossa de cada dia? Na falta de respostas, só nos resta a indigestão moral.
Mesmo eu tendo uma inclinação ideológica libertária, creio que este controle ainda tem sido insuficiente para garantir o bom-senso das programações das TVs abertas. O ideal mesmo seria os próprios meios de comunicação em nosso país estabelecerem critérios de auto-regulamentação para este fim. As próprias organizações televisivas fiscalizariam umas às outras. Mas a impressão que temos ao nos depararmos com alguns programas de péssimo gosto e total desrespeito à família brasileira, é que as emissoras responsáveis por estes conteúdos não têm a menor capacidade de avaliar o que é adequado para ser veiculado em sua programação. Falta-lhes maturidade?
Há alguns anos fui surpreendido, num final de tarde de domingo diante da TV, por cenas de degola, gente queimada viva e mais uma cruel e criativa série de assassinatos. Era um filme de ficção numa emissora que para se estabelecer se auto-intitulou “a TV da família”. Quanta inocência! Não imaginava que aquilo era só um café-pequeno diante do que ainda estava por vir no mesmo canal.
Hoje fico simplesmente estarrecido com programas supostamente jornalísticos que expõem diariamente no horário sagrado do nosso almoço cenas reais de violência, sob a justificativa de que aquilo é “educativo para que os jovens não ingressem na vida do crime”.
Se não se tratasse de um mórbido absurdo, seria cômico quando o apresentador de um desses programas aparece na telinha anunciando mais uma seqüência de imagens repugnantes e informando que “por respeito ao Ministério Público, seremos obrigados a editar as imagens com o efeito mosaico” sobre pequena parte das cenas sanguinárias. Não seria por respeito às vítimas da carnificina e às famílias que estão diante da televisão que essas imagens nem deveriam ser veiculadas?
Até quando este banquete de banalização da violência, com imagens verídicas de amputações, torturas, assassinatos a sangue-frio, acidentes e linchamentos, permanecerá fazendo parte da refeição nossa de cada dia? Na falta de respostas, só nos resta a indigestão moral.
Sem entrar no mérito do assunto abordado, o prato da imagem tem a forma de Adão da série animada Neon Genesis Evangelion, uma das melhores e mais premiadas animações japonesas. Vai a dica para quem puder assistia.
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