Os tambores da banda Didá estão tocando alto neste ano. Com o Dia Internacional da Mulher em plena terça-feira (8) de Carnaval e o tema da festa em Salvador ser justamente a percussão, o grupo percussivo formado só por mulheres está com a agenda lotada.
Além de desfilar com o Bloco Didá homenageando o fundador do grupo, Neguinho do Samba, que morreu em 2009, as meninas se desdobraram para participar como convidadas das apresentações de Claudia Leitte e de Carlnhos Brown. Componentes da Didá participaram também na primeira noite do Carnaval baiano do encontro histórico de 78 músicos, que formaram uma orquestra percussiva ao ar livre no Pelourinho.
Para acompanhar o bloco Didá na avenida, os foliões trocaram quilos de alimentos pelos abadás. De acordo com organizadores da Associação o arrecadado será distribuído entre famílias carentes.
A Banda Didá é a ponta-de-lança da Associação Educativa e Cultural Didá. Entidade fundada em 1993 pelo Maestro Neguinho do Samba, considerado o criador do samba-reggae. A associação atua promovendo gratuitamente atividades educativas com base na arte englobando as manifestações populares criadas e mantidas pelos africanos e por seus descendentes. A base educacional está na transformação através do tambor, mais precisamente do samba reggae. Didá, é uma palavra que em yorubá significa o poder da criação, o nome foi escolhido po Neguinho do Samba por entender que criação é o caminho de toda expressão artística. A instituição funciona com 11 cursos: percussão dança afro, teatro, capoeira, artesanato, canto, bateria, violão, cavaquinho, teclado e sopro. O número de alunos por ano varia entre 600 a 800 crianças e adolescentes. São 23 profissionais envolvidos entre professores, coordenadores, serventes, cozinheiros, e colaboradores. Por dia são servidas as refeições básicas; café da manha, almoço e jantar para 40% dos alunos e lanche da manha e da noite para 100% dos alunos.
Com informações do site www.projetodida.org
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