Transtornos ameaçaram tranquilidade das eleições em Jequié

Lentidão e calor irritaram eleitores na Escola Franz Gedeon

Em todo o país, as eleições foram exemplo de maturidade da democracia, competência na organização e facilidade tecnológica. Em Jequié não foi diferente, mas algumas situações fugiram à regra. De acordo com reportagem da TV Sudoeste, no distrito de Florestal, por exemplo, tiveram eleitores que chegaram a esperar cinco horas para votar.

No CEMS – Centro Educacional Ministro Espínola, algumas pessoas ficaram confusas com a transferência de seções para o IERP - Instituto Educacional Regis Pacheco, sem a devida informação no site oficial do Tribunal Regional Eleitoral até o dia da eleição. Alguns eleitores foram ao CEMS, e lá ficaram sabendo que teriam que votar no IERP. Enquanto outros, por causa de informações desencontradas, foram direto ao IERP, quando na verdade, suas seções não haviam sido transferidas do local de origem. Mas as alterações não chegaram a afetar a tranqüilidade da votação nessas zonas eleitorais que se deram quase sem filas na maior parte do dia.

Três seções para uma urna, sem explicação

Diferente foi a situação de quem votou na Escola Franz Gedeon, no bairro do Jequiezinho, onde funciona a 22ª Zona Eleitoral. Sob o calor que chegou a ultrapassar os 35 graus em Jequié, e sensação térmica ainda maior, as pessoas enfrentaram transtornos. É que havia apenas uma urna para três seções eleitorais. Teve gente que ficou mais de três horas na fila para votar. Por volta das 18 horas a votação ainda não tinha encerrado.

Diante da indagação de exaltados, a única explicação por parte de um dos responsáveis pela seção eleitoral era que “o TRE assim determinou”. 

A expectativa é que no próximo dia 31, na ocasião do 2º turno, essas anormalidades sejam equacionadas para que o eleitor cumpra seu direito e dever cívico sem mais transtornos.