Este é o Miscelânea, por Júlio Lucas

Leia no seu idioma preferido:

domingo, 31 de outubro de 2010

O próximo presidente herdará uma nação grandiosa e ainda desigual

Acontece neste momento o sexto pleito direto consecutivo para presidente da República, desde o fim do governo militar, e o terceiro com a possibilidade de reeleição. De acordo com o TSE - Tribunal Superior Eleitoral 135.804.433 eleitores estão aptos a votar. 0,15% deles em seções instaladas em embaixadas e consulados brasileiros no exterior. Além do presidente da República, estão sendo escolhidos os governadores de oito estados e do Distrito Federal. 
Logo os brasileiros conhecerão o novo presidente da República escolhido por sua maioria. A divulgação dos resultados da votação para presidente da República começará a partir das 19h de Brasília, quando todos os Estados já tiverem encerrado a votação, às 17h do horário local. 

Foram quase cinco meses de uma campanha tensa, de forte caráter plebiscitário a respeito dos oito anos do Governo Lula. Submetidos a grande volume de propaganda eleitoral, e por uma onda nunca vista de mensagens enviadas por correio eletrônico ou postadas nas redes sociais, os eleitores brasileiros parecem não estar esclarecidos sobre as propostas dos dois candidatos: Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB).
O futuro panorama político nacional dependerá em grande parte da coligação que chegar ao poder central. De um lado o PT e seus aliados PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC e PTC. Do outro, o PSDB com DEM, PTB, PPS, PMN e PT do B. Nos 27 dias que antecederam o segundo turno, os dois lados trocaram acusações e pintaram cenários sombrios caso o adversário vencesse.
Seja qual for o vencedor, superada a paixão eleitoral, o mais recomendável é que as forças vivas da nação estejam vigilantes e atentas para defender a jovem democracia e os princípios fundamentais que a sustentam, como por exemplo, a Liberdade de Expressão. 
Quem assumir o comando da nação encontrará um país que nas últimas décadas acertou os passos para uma economia estável, reduziu o desemprego, avançou em programas sociais, mas que muito ainda falta realizar para se inserir no seleto grupo dos desenvolvidos. Os novos conceitos de desenvolvimento, cada vez mais, segundo os estudiosos, apontam para rumos diferentes dos tradicionais defendidos por aqueles de tendências socialistas ou neo-liberais. No século 21, mais importante que o poder de produção ou de consumo de um país é a qualidade de vida do seu povo. 
A segurança pública, a saúde e a educação básica, são itens que o governo Lula deixa de herança para o próximo governante sem avanços significativos. O desenvolvimento sustentável, juntamente com a redução da carga tributária dos brasileiros e dos gastos públicos, e o fortalecimento da infraestrutura do país, são alguns dos desafios para o próximo presidente que em poucas horas saberemos quem será. Boa sorte para aquele que assumirá os desígnios dos brasileiros, mas boa sorte principalmente para o povo deste país tão grandioso e ainda tão desigual.
Com informações da ABNNEWS. Foto: Geraldo Magela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

QUEM INTERESSAR POSSA: