Vitória quase completa - Jaques Wagner (PT) vence nas urnas com 4.101.270 de votos. Reeleito para governar a Bahia por mais quatro anos, Wagner festeja vitória ao lado dos candidatos governistas eleitos ao senado, Walter Pinheiro (PT), com 30% dos votos válidos e Lídice da Mata (PSB), com 28%.
Traição - O candidato Geddel Vieira Lima (PMDB), que obteve pouco mais de um milhão de votos, ao admitir a vitória do adversário petista, comentou que sua derrota teria sido para Lula e a candidata à presidência Dilma Rousseff, que após assumirem compromisso de duplo palanque na Bahia, o abandonaram durante a campanha.
Perdas - Nesta eleição Jequié perdeu o privilegio de possuir um representante no Senado, César Borges (PR), que ficou em terceiro lugar com 13% da preferência do eleitorado, com 1.583.423 votos.
A falta de entendimentos dos petistas jequieenses, com a pulverização de candidatos, resultou na perda de representação na assembléia, não reelegendo Isaac Cunha para deputado estadual.
Perdendo terreno - O deputado federal Roberto Brito (PP) foi reeleito com dificuldades. Desta vez recebeu nas urnas como resposta do eleitor de Jequié, insatisfeito com a falta de atenção ao município, menos da metade dos votos da eleição passada, que foram quase 30 mil, obtendo desta vez 13.708 votos. Também não teve forças para colocar sua ex-mulher (e permanente parceira política) Tânia Brito na Assembléia Legislativa. Ela já havia amargado derrota na campanha para prefeito de Jequié no último pleito municipal.
Expressividade - Na Assembléia, Jequié permanece com os representantes diretos Euclides Fernandes (PDT) e Leur Lomanto Júnior (PMDB), reeleitos Deputados Estaduais com expressiva votação. Leur foi o mais votado do seu partido com mais de 50 mil votos em todo o estado.
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