Acusações predominaram no último debate para o Governo da Bahia

Afiliadas da Rede Globo apresentaram debates em todo o Brasil

Na noite de terça-feira (28) aconteceu debate com cinco candidatos ao governo transmitido pela Rede Bahia. Foi a última oportunidade do eleitor analisar as propostas e o desempenho aos questionamentos entre si dos concorrentes ao pleito mais importante do estado, sem a embalagem da propaganda eleitoral.

Se a atual legislação eleitoral privilegia o candidato a reeleição com a ampla vantagem de “manter-se em palanque” sem desincompatibilizar do cargo até o último momento da campanha, por outro lado, nos debates, o candidato governador passa a ser a vidraça predileta para o estilingue dos opositores. Foi exatamente o que aconteceu ontem à noite durante o debate televisivo: a administração do candidato à reeleição pelo PT, Jaques Wagner, foi alvo de denúncias de corrupção e incompetência.

A maior parte das acusações ficou por parte de Marcos Mendes (PSOL), seguido por Luiz Bassuma (PV). O ex-governador Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB) acusaram o candidato do PT de má gestão do dinheiro público e de lentidão na condução das obras em andamento com recursos federais.

Demonstrando equilíbrio emocional Wagner se defendeu como pôde. Rechaçou acusações como vazias, afirmou que os adversários deveriam oficializar as denúncias junto ao Ministério Público e apresentou índices demonstrativos diferentes dos opositores.

O embate de acusações também atingiu Souto, Geddel e até o franco-atirador do PSOL, ficando ileso apenas o candidato Bassuma do PV.

Se o telespectador for influenciado pelo clima de acusações que prevaleceu no debate desta terça-feira e a tendência de queda na preferência do petista apresentada nas últimas pesquisas do Datafolha se refletir nas urnas, a possibilidade de haver 2º turno para o Governo da Bahia aumentam consideravelmente nessas últimas horas que faltam para as eleições. FOTO: A Tarde.