Este é o Miscelânea, por Júlio Lucas

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sábado, 31 de julho de 2010

Pesquisas: Uma análise sobre a gangorra dos presidenciáveis

O Jornal da Band divulgou pesquisa na sexta-feira (23) realizada pela Vox Populi, com 3.000 entrevistados entre os dias 17 e 20 de julho. Esta sondagem indica Dilma Rousseff (PT) com 41% das intenções de voto, 8 pontos a mais que José Serra (PSDB), que aparece com 33%. Nesta pesquisa, Marina Silva (PV) está com 8%.
O Datafolha entrevistou 10.905 eleitores em 379 municípios, entre os dias 20 e 23. Este resultado aponta empate técnico entre os dois primeiros colocados: Serra com 37 % das intenções de voto contra 36 % de Dilma. Marina aparece com 10%. Este resultado foi divulgado no sábado passado no jornal Folha de São Paulo.
Agora foi a vez do Ibope apresentar seus números. Ontem à noite, sexta-feira (30), o jornal Nacional, da TV Globo, divulgou a pesquisa que aponta a candidata Dilma liderando com cinco pontos percentuais à frente de Serra. No levantamento realizado entre os dias 20 e 26 de julho, Dilma tem 39% das intenções de voto; Serra, 34%; e Marina Silva, 7%.
Comparados os números do Vox Populi com os do Datafolha, a oscilação entre as pesquisas revela disparate entre a preferência do eleitorado para os dois primeiros candidatos com diferença que chega a 5 pontos percentuais. Vejam só: Para o Vox Populi, Dilma estaria com 41%, enquanto para o Datafolha, a candidata do PT estaria com 36% da preferência do eleitorado. A gangorra pende ao contrário, quando o Vox Populi avalia o desempenho de Serra com 33% e os números do Datafolha o destacam em primeiro com 37%. O Ibope corre no meio com a presidenciável petista apresentando dois pontos a menos que os nos números do Vox Populi e três pontos a mais em relação ao Datafolha. Nos números do Ibope, o candidato do PSDB está com 34 %. 1 ponto a mais que nos números do Voxi Populi e três pontos a menos que o resultado apresentado pelo Datafolha.
Desse jeito, tão importante quanto o candidato que vai ganhar é saber o instituto de pesquisa que chegará à reta final com os números mais coerentes. Mas, como comentou um anônimo neste blog, o problema maior é o poder de influência dessas pesquisas sobre a preferência do eleitor desavisado que costuma votar em quem apresenta maiores chances de ganhar. O resultado é que o que teria sido camuflado acabe se tornando verdade nas urnas.
É preciso estar atento, e não se deixar levar por pesquisas. O Voto é secreto e deve ser para aquele candidato que o eleitor realmente achar mais adequado para comandar o país pelos próximos quatro anos.

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