Este é o Miscelânea, por Júlio Lucas

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Iª Flisje - Mitologia Brasileira, Jequié e a contracultura dos anos 60 e Cuíca de Santo Amaro são temas na programação da Festa Literária

O artista plástico Dicinho (3º da esq) entre Maurício Bastos, Lula Martins, Bené Sena, João Batista, Val Rodrigues, César Zama e Dermival Rios. Alguns deles, contemporâneos do chamado "grupo de Jequié" da contracultura  tropicalista. (FOTO: Zenilton Meira)
Mouzar Benedito: estudioso e defensor
da mitologia brasileira

A expectativa é grande para a Iª Flisje - Festa Literária do Sertão de Jequié. A festa que pretende homenagear o centenário de nascimento de Jorge Amado e ainda rememorar Luiz Gonzaga terá uma série de temáticas abordadas em palestras, mesas redondas e oficinas com diversos convidados. De acordo com o escritor Domingos Ailton, membro da ALJ - Academia de Letras de Jequié e integrante da comissão organizadora do evento: "é a primeira vez que uma cidade do sertão baiano terá uma festa literária, que reunirá nomes importantes da literatura e de outras linguagens artísticas do país".Na programação constam a participação do presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), o escritor e jornalista Joaquim Maria Botelho, que irá proferir a conferência “A Literatura no contexto atual do Brasil”. Botelho também fará parte de uma mesa redonda juntamente com a jornalista e escritora carioca Rogéria Gomes e os jornalistas e escritores baianos Carlos Ribeiro e Carlos Souza, sobre literatura e jornalismo. Já o escritor, jornalista e sociólogo Mouzar Benedito ministrará a oficina “Mitologia Brasileira”, e o professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Erisvaldo Pereira dos Santos, irá conduzir a palestra “Religião de matriz africana na literatura de Jorge Amado: a propósito do texto ‘O compadre de Ogum’”.
O humor inteligente e libertário de Cuica
de Santo Amaro será discutido e exibido em filme 
O cineasta Tuna Espinheira, que levou o romance Cascalho, de Herberto Sales, para o cinema, debaterá sobre o processo de adaptação de uma obra literária para as linguagens cênica, cinematográfica e televisiva, com a escritora Rogéria Gomes e o vice-coordenador do curso de Teatro da Uesb, Roberto de Abreu. A obra de Jorge Amado será debatida pelo escritor e jornalista Domingos Ailton e pela professora do Departamento de Ciências Humanas e Letras (DCHL) da Uesb, Adriana Abreu. Já a relação de Jequié com a contracultura dos anos 60 será tema de debate entre os cineastas Tuna Espinheira e Robison Roberto e o artista plástico Dicinho. Os escritores Valdeck Almeida de Jesus, Roberto Leal e Carlos Souza debaterão sobre o processo de produção e circulação de um livro. O poder de transformação da literatura terá como debatedores os escritores Domingos Ailton, Carlos Ribeiro Morgana Gazel e a professora do DCHL da Uesb, Zilda Freitas. Cultura nacional, modernidade e globalização será o tema da palestra do professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Luciano Costa Santos. A história de vida e a produção literária do cordelista Cuíca de Santo Amaro serão mostradas em palestra e exibição de filme por parte do jornalista e documentarista Josias Pires, autor da série da TVE Bahia “Singular e Plural”. 
No primeiro dia da festa literária serão empossados novos membros da Academia de Letras de Jequié. O público presente na festa literária terá oportunidade também de participar de oficinas de criação literária como a oficina de crônica, ministrada pelo escritor e professor da Uneb, Vitor Hugo Martins. Após suas respectivas palestras os escritores lançarão e autografarão seus livros. Também acontecerá exposição de obras de autores regionais e laçamentos de títulos com sessão de autógrafos.
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