Este é o Miscelânea, por Júlio Lucas

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Documentário revela memória e ambiente natural de Contendas do Sincorá

Caatinga - Pesquisas estimam biodiversidade com 2000 a 3000 espécies de plantas
Um filme que apresenta o valor e a dimensão da biodiversidade da Caatinga, a criação e ações da Floresta Nacional Contendas do Sincorá - FLONA, os subprojetos do Projeto Mata Branca, saberes e fazeres das comunidades rurais de Caraibuna, Palmeiras e São Gonçalo
além de apresentar belíssimas imagens da paisagem natural, de casarõoes antigos do trabalho cotidiano como a fabricação da farinha de mandioca, da cachaça artesanal e do artesanato de palha. É o videodocumentário Memória e Ambiente Natural de Contendas do Sincorá, resultante de um subprojeto apresentado pelo Grupo Ecológico Rio das Contas – GERC ao Projeto Mata Branca, que conta com a parceria e apoio de instituições como o Banco Mundial, o Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF), a CAR, a Secretaria do Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), e a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) do governo baiano, a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e o governo do Ceará, que será lançado em Jequié na 7ª Feira de Negócios Somdocato Rural /Sebrae da 33ª ExpoJequié no sábado, dia 26 de maio, às 18h no Auditório 2 do Sebrae, durante uma palestra sobre o mesmo tema. 
Com entrevistas com moradores locais, o filme registra ainda narrativas orais relacionadas ao período da escravidão, a época dos tropeiros, boiadeiros e vaqueiros, do tempo áureo da Estação de Trem de Contendas do Sincorá e de figuras históricas como o Barão do
Sincorá, o coronel Bernardino das Caraibas e o educador Anisio Teixeira. 
O jornalista e escritor Domingos Ailton assina o roteiro, o texto e a direção do videodocumentário além da edição em parceria com o cinegrafista Carlos Guimarães, responsável pela captação de imagens. 
A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome é de origem índigena. Do tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca). A palavra decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 800.000km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil). O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a Caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vem revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos. Já foram registradas mais de 1000 diferentes espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas.
Uma das formas de proteger a rica biodiversidade da Caatinga é através das unidades de conservação. Criada em 21 de setembro de 1999, a Floresta Nacional Contendas do Sincorá – Flona é uma unidade de conservação federal que surgiu por conta de um passivo ambiental.
O videodocumentário Memória e Ambiente Natural de Contendas do Sincorá já teve lançamento internacional em Fortaleza em abril último para representantes do Banco Mundial dos núcleos do Projeto Mata Branca e fará parte da programação cultural da Cúpula dos Povos na Rio +20 no mês de junho.

4 comentários:

  1. olá,
    adorei o seu blogue.
    Parabens.
    um abraço de Portugal :)


    http://silenciosquefalam.blogspot.pt/

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    Respostas
    1. Obrigado, Miguel! Isso é o que nos motiva a continuar nessa trilha.

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  2. Sou um morador de Contendas do Sincorá, e gostaria muito de ter acesso a esse documentário. Parabéns antes de tudo!

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  3. Como faço para assistir a esse documentário?

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